quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma

"Era uma vez uma bailarina, mas uma bailarina de papelão, daquelas que mexem simultaneamente os braços e as pernas. Nunca se cansava, e era bonita, bonita a valer. Tinha saias de papel frisado.
Um dia..." (Irene Lisboa)

... Um dia a caixa de música onde estava a linda bailarina avariou-se e ela deixou de dançar. Começou a sentir-se triste e sozinha. Já ninguém parava para a ver dançar, o seu papel começou a ficar sem cor e foi então arrumada ficando esquecida.
Passado algum tempo, depois de terem deitado fora a bailarina, uma menina que ía a passar na rua, viu-a e achou-a tão bonita que não resistiu e levou-a para casa.
Com a ajuda do avô, conseguiu arranjar a corda. Depois, com muito cuidado, pintou a boneca e fez-lhe uma saia nova.
A partir desse dia, a bailarina nunca mais parou de dançar e a menina não se cansava de olhar para ela!



Continuação do excerto do Conto de Irene Lisboa "Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma", elaborada pelo Gonçalo (3.º A) com o apoio da sua mãe

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